Dinâmico, empreendedor e solidário, este empresário do sector moageiro, está ligado ao desenvolvimento registado na localidade, no ultimo quartel do Sec XIX e inicios do Sec XX.Proprietário da antiga Fábrica de Farinha Aliança, situada no Caramulo,proventura uma das primeiras construções em betão armado feitas em Portugal e na qual empregou largas centenas de operários.Se este homem pudesse voltar à Cova da Piedade, como iria reagir perante o quotidiano de uma freguesia do Sec:XXI?. Fomos saber a opinião de alguns Piedenses.
Novembro 2001
António Nunes Borginho
nascido na Piedade hà 77 anos
“Se o António José Gomes, voltasse à Cova da Piedade, não gostava de ver o Palácio ocupado.
Apesar de considerar que a freguesia tem um grande progresso, acabaria por morrer de novo, ao ver a sua fábrica da farinha desactivada.
Antigamente daqui do alto das Barrocas,ao olhar Almada, podiamos ver as pessoas lá longe, e muitas vezes conseguiamos perceber quem eram , pela roupa que levavam.
Agoar só vimos cimento, mas considero que houve um grande progresso.
O António José Gomes jà cá não vinha fazer nada, jà está tudo feito.”
Filipe Quimbalé
50 anos de engrachadelas
“A Cova da Piedade continua na mesma, não mudou nada nos ultim os 50 anos.
A vida mudou sim, antigamente engrachava por 5 tostões e hoje são 200$00 por engrachar os sapatos, em Euros não sei quanto dá. Em todo este tempo o que me lembra de melhoramentos foram as cheias que no inverno iam daqui do largo à Romeira e que deicharam de existir.”
António Manuel Neves Policarpo
nascido na Cova da Piedade em 23 Janeiro 1946
“O António José Gomes acharia a Piedade muito mais desenvolvida, com mais população e com o movimento associativo mais desenvolvido.
Certamente criticaria o facto de o jardim estar cada vez mais pequeno, porque os meios de transporte exigem o alargamento das vias de comunicação, mas no fundamental , acho que ele gostaria de ver a Cova da Piedade dos nossos dias.