Projecto 1
“Elipse”(Manhattan de Cacilhas)
Fundo Margueira Capital
300 milhões de contos para construir
40 hectares de terreno para 15 mil habitantes , alojados em edificios com
80 andares, com parques de estacionamento para 20 mil viaturas,
um hotel, um casino,um centro de congressos, um terminal de transportes públicos , um centro comercial, uma piscina e um anfiteatro ao ar livre.
Tudo isto com acessos de primeira que vão desde uma estrada ribeirinha até
Alcochete a uma gare para barcos,autocarros e metropolitano.
“As Torres da Margueira têm a força do que tem de ser. São um futuro
obrigatório porque estão inseridas
numa linha evolutiva de desenvolvimento e progresso “
Projecto 2
Plano Urbanização Frente Ribeirinha
Câmara Municipal de Almada
Renovar e revitalizar 115 hectares que
englobam uma parte da cidade e uma faixa na Margueira entre Cacilhas e a Cova da Piedade.
A componente ambiental é um factor determinante, combinando a singularidade e sensibilidade do local, os recursos hídricos, o clima,a geologia, o
testemunho cultural e histórico e a diversidade de usos futuros .
O desenvolvimento do Plano de Urbani-
zação, deve ser entregue a uma Equipa Pluridisciplinar de reconhecido mérito técnico e o processo de selecção deverá fazer-se mediante Concurso Internacional
“Depois de dois anos de diálogos com o Ministério das Finanças, a Câmara
decidiu desencadear um novo processo de planeamento que tem em vista
complementar a construção da cidade,
consolidando-a”in Boletim Municipal 55
A Presidente da Câmara de Almada recebe Fundo Margueira Capital
Ricardo Nunes do F.M.C. foi recebido
no passado dia 11 por Maria Emilia de
Sousa da CMA.
O encontro serviu para apresentação
formal da Empresa, que passa a laborar em Almada.
O Administrador do Fundo, afirma-se
como “portador de uma mensagem de modernidade para Almada”.
José Manuel Maia da Câmara declara
que “ o município tem competências quanto ao uso dos solos e apresenta um plano de urbanização para toda a zona
ribeirinha onde estão incluidos os terrenos da Margueira”.
A conferência “Ulissul 2001 – Abrir Lisboa ao Sul” organizada pela sociedade gestora
do Fundo Margueira Capital, veio trazer a Almada uma baforada de ideias novas ,capazes
de nos transportar para um futuro digno de ficção.
Mas as verdadeiras inovações deram-se no plano de “outras ideias” já que a secretária de
Estado da Habitação,veio aqui dizer, que é favorável à proposta da Câmara de Almada de
elaboração de um plano de urbanização para a zona ribeirinha, numa área de 115 hectares abrangendo os terrenos entre a Margueira e a Cova da Piedade, o que inclui 49 mil metros
quadrados dos antigos estaleiros da Lisnave.
Leonor Coutinho referiu que qualquer solução urbanística “deverá respeitar a legislação
em vigor”e que “devem ser equacionadas diversas opções urbanisticas”.
Posteriormente em declarações à Lusa, o presidente do Fundo, Ricardo Nunes, afirma
que em resposta ao desafio lançado pela secretária de Estado da Habitação, a sociedade
gestora vai propor duas alternativas ao actual projecto, como um bairro social de prédios
de 4 pisos e um jardim com uma torre de 120 andares.
As novas alternativas, apresentam densidades de construção muito inferiores às da
controversa “Manhattan de Cacilhas”.